A magia do livro infantil

“Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê”, essa frase é uma das mais conhecidas do notório Monteio Lobato, criador do fantástico mundo de Emília, a boneca falante; Narizinho, Pedrinho dentre outros personagens do Sítio do Picapau Amarelo, que vêm encantado milhares de pessoas ao longo dos 101 anos.
Todo o universo do Sítio, teve início em 1921, com a obra Narizinho Arrebitado, quando Lobato ainda escrevia para os jornais e quando ainda se aventura em publicações de livros infantis, já que o autor iniciou sua carreira escrevendo para o público adulado.
Muitos não sabem, mas além de escritor voltado para o público mais velho, Monteiro, era tradutor de obras infantis e a história da boneca de pano tagarela, veio através da sua insatisfação das histórias que traduzia, por não representarem a nossa brasilidade e realidade.
Hoje Monteiro Lobato é considerado o pai da literatura infantil no Brasil, não que não houvesse literatura nacional para as crianças antes disso, mas a repaginação de um contexto sem precisar se enquadrar em um cenário ou nomes e moldes internacionais, vieram a partir da contribuição dele, por isso, hoje, dia 18 de abril, dia do nascimento do criador do sabugo de milho que fala é considerado o dia nacional da literatura infantil.
Ler é um hábito o qual, vem se perdendo ao longo do tempo, o mundo tecnológico que ganha espaço a cada instante começa a tirar o espaço da imaginação e interpretação da leitura do mundo, para quem está começando a descobrir o que é o mundo e a frase do autor, que inicia essa matéria vêm se tornando uma realidade.
Incentivar o hábito da leitura, é apresentar para as crianças um mundo possível de mudanças que estão literalmente nas mãos de cada uma.
Por Gusttavo Majory
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