“Divinópolis em Voz e Gesto: Um Canto de Amor em LIBRAS”

Divinópolis. Princesinha do Oeste. Cidade onde o tempo dança com o vento e a história se deita em cada esquina. São 113 anos de os firmes, sonhos coletivos e um povo que, como diz o poeta, “não nasceu pra ser pequeno”.

E foi nesse cenário de orgulho e celebração que a escola AAvida, em parceria com o artista Ailton Costa, entregou um presente à altura da cidade: um clipe musical bilíngue – sim, em som e em silêncio, em voz e em gesto. Um tributo que canta e sinaliza com a mesma intensidade o amor por esta terra.

A canção, intitulada “Divinópolis, me leve até lá”, nasceu do coração de Ailton Costa. Poeta da alma e arquiteto da emoção, ele compôs versos que exaltam o que Divinópolis tem de mais bonito: sua gente, seus caminhos, seu pulsar. Ao lado dos músicos Ruan Mattos e Mateus Mursa, ele deu à melodia uma roupa que veste a cidade com harmonia e beleza.

Mas o que torna esse projeto verdadeiramente especial é a presença dos alunos da escola AAvida – a Assistência Audiovisual para Deficientes Auditivos. Eles não apenas participaram: eles brilharam. Interpretaram cada estrofe, cada emoção, em LIBRAS – a Língua Brasileira de Sinais. Transformaram som em gesto. Melodia em movimento. Música em inclusão.

Graciele Kerlen, doutora em Linguística e tradutora-intérprete de LIBRAS, não conteve a emoção. “O clipe ficou lindo. A música retrata muito bem a cidade, nos dá uma sensação de pertencimento”, disse com os olhos marejados de gratidão. Porque quando a arte toca a alma, não há barreiras que resistam.

Ailton Costa, emocionado, reflete sobre a essência do projeto: “Ver os alunos participando, dando ideias, se empenhando para interpretar em LIBRAS, foi incrível. Essa música representa a minha ideologia de trabalho artístico: criar algo que emocione, transforme e gere valor.” E que valor. Que transformação.

O vídeo, que já está disponível no canal Esfera do Ser no YouTube, é mais do que um registro musical. É um manifesto de amor à cidade. Uma ponte entre mundos. Um abraço entre vozes e mãos. Uma forma de dizer, com toda a poesia do corpo e da alma: “Divinópolis, nós te vemos. Nós te sentimos. Nós te amamos.”

Porque há cidades que a gente visita. E há cidades que moram na gente.
 Parabéns, Divinópolis, pelos seus 113 anos. Que a música – cantada ou sinalizada – nunca pare de ecoar pelos seus quatro cantos.

Ailton Costa Esfera do Ser

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