Divinópolis

Dois anos após denúncia feita pelo Sintram, Secretaria diz que extintores vencidos serão trocados das unidades de Saúde de Divinópolis

Em setembro de 2020, no auge da pandemia do coronavirus, o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram) realizou uma varredura em diversos setores da Prefeitura de Divinópolis para verificar o fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) aos servidores. Na ocasião, o então vice-presidente do Sintram, Wellington Silva, hoje ocupando a presidência, acompanhado da presidente do Conselho Fiscal, Lucilândia Monteiro, realizou inspeções nas unidades de saúde, cemitérios, serviço do luto e em vários setores onde havia maior risco de contágio pelo vírus da covid-19.

Embora essas inspeções realizadas pelo Sintram tivessem como alvo a verificação do fornecimento de EPIs aos servidores, os diretores do sindicato depararam com outras situações preocupantes. Foram encontrados extintores com datas de validade vencidas em vários locais. Chamou ainda mais a atenção dos dirigentes sindicais a situação no serviço do luto, onde a data de validade do extintor disponível no local havia expirado em 2014. Ciente de que essa situação era um grande risco, o Sintram comunicou à Prefeitura e pediu a urgente troca dos equipamentos.

Em dezembro do ano ado, portanto mais de um ano após a inspeção feita pelo Sintram, a vereadora Lohanna França (PV), integrante da Comissão de Saúde da Câmara, após vistoria feita nas unidades de Saúde, confirmou que todos os extintores disponíveis nesses locais continuavam com a data de validade vencida.

PRESTAÇÃO DE CONTAS

Na segunda-feira da semana ada, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) fez sua prestação de contas em audiência pública na Câmara Municipal. A vereadora Lohanna França quis saber se os extintores já haviam sido trocados nas unidades de saúde. Inicialmente, a diretora de Atenção à Saúde, Daniela Vasconcelos, informou que o processo licitatório ainda estava em andamento.  “(sic) Esses extintores, nós amos para o setor competente para fazer o levantamento, porque existe uma padronização do tipo de extintor para cada serviço, e para ser elaborado o termo para licitação e é um processo que está em andamento”, afirmou. Daniela Vasconcelos confirmou, ainda, que os equipamentos com datas de validade vencidas ainda continuam nas unidades de Saúde.

Entretanto, a assessora istrativa e de Interface Jurídica da Semusa, Sheila Salvino, corrigiu a informação.  “A licitação foi concluída e os extintores já foram recolhidos e recarregados. A partir de amanhã eles começarão a ser recolocados nas unidades. Então a licitação já foi concluída e agora é só reinstalá-los nas unidades”, disse Sheila Salvino.

 A LICITAÇÃO

A licitação, da qual a diretora de Atenção Primária da Semusa, Daniela Vasconcelos não tinha conhecimento, foi concluída no dia 9 de novembro do ano ado. Somente um ano depois da conclusão do processo licitatório é que os novos extintores começam a ser recolocados nas unidades de saúde. O processo foi realizado através de adesão a ata de registro de preços para fornecimento de recargas e aquisição de extintores de incêndio, placas, es, testes hidrostáticos para prevenção e manutenção das secretarias da prefeitura. Venceram a licitação as empresas Diviseg Engenharia e Segurança e Extintores Prata. O custo total da compra foi de R$ 81.100.


O presidente do Sintram lamenta que a Prefeitura tenha levado dois anos, após a denúncia feita pelo Sindicato, para a troca dos extintores. “Quando nós detectamos essa situação, percebemos os riscos que isso representava para servidores e usuários. Sabemos que há unidades de saúde onde as instalações elétricas são precárias e os riscos de incêndios são eminentes. Comunicamos essa situação à istração e infelizmente somente dois anos depois os equipamentos estão sendo trocados. A informação de que essa troca já está sendo feita é um alívio, mas o Sintram vai permanecer vigilante na fiscalização para que os nossos servidores e usuários não sejam colocados em tamanho risco por negligência”,  afirmou o presidente.

Fonte: Sintram Centro Oeste/MG

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