Preço de cesta básica tem novo aumento em abril em Divinópolis

Em abril de 2025, o custo médio da cesta básica de alimentos em Divinópolis foi de R$ 696,39 (seiscentos e noventa e seis reais e trinta e nove centavos). Uma elevação de 0,81% em relação a março, quando o custo foi de R$ 690,77 (seiscentos e noventa reais e setenta e sete centavos). Foi o que apontou a pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico-sociais (NEPES), da Faculdade Una Divinópolis. Entre os protagonistas desse novo aumento, podemos destacar a batata inglesa (14,83%), novamente o café em pó (7,78%) e a manteiga (6,29%). De acordo com organizador da pesquisa e professor na Faculdade Una Divinópolis, Wagner Almeida, no caso da batata, houve redução na oferta, devido à desaceleração da colheita da safra das águas. “Além disso a produtividade e disponibilidade de batatas de boa qualidade foram menores em função das temperaturas muito elevadas. Já no caso do café, não há previsão de baixa dos preços, pelo menos por enquanto. Existe uma menor oferta global explicada por questões climáticas que está contribuindo para elevar o preço” observou o docente. Além disso, a carne bovina teve pequeno aumento registrado (0,02%), e neste caso, foram pesquisados os cortes chã de fora e chã de dentro. Apesar de ser um pequeno aumento, ele causa um grande impacto, já que a carne representa o maior peso na cesta básica (40,6%) na composição. Por lado, houve redução no preço do tomate (-6,48%), da farinha de trigo (-4,84%) e da banana (-2,89%).

Sobre a pesquisa 

A pesquisa constante desta edição foi realizada entre os dias 23 e 28 de abril de 2025 com o levantamento de preços em 07 supermercados do município de Divinópolis, os quais possuem em sua estrutura açougue, padaria e hortifruti. Esta cesta, chamada Cesta Básica de Alimentos, composta por 13 produtos alimentícios, seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta, durante um mês, contendo quantidades balanceadas de todos os nutrientes necessários à manutenção da saúde. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu em média, em abril de 2025, 49,6% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos e, em março, 49,2% da renda líquida.