PCMG prende último envolvido em incêndio criminoso em carros do Sistema Penal em Itaúna

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nessa quarta-feira (28/8), o último suspeito envolvido no incêndio criminoso que destruiu quatro viaturas do sistema prisional em Itaúna, na região Centro-Oeste do estado. O jovem, agora com 18 anos, foi apreendido no bairro Santiago. O crime ocorreu na madrugada do dia 15 de dezembro do ano ado, em frente ao Presídio de Itaúna. Na ocasião, dois indivíduos lançaram gasolina nos veículos e, em seguida, provocaram o incêndio, resultando na destruição de quatro automóveis oficiais do Estado. As investigações conduzidas pela PCMG em Itaúna, com apoio da Polícia Penal, apontaram que a motivação do crime decorre de operações frequentes nas celas do presídio da cidade. Com a identificação de todos os dez suspeitos envolvidos no crime, as investigações foram concluídas com o indiciamento deles pelos crimes e respectivos atos infracionais de terrorismo, incêndio, dano qualificado e organização criminosa. Os maiores também foram indiciados por corrupção de menores.
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Identificados os responsáveis por incêndio de viaturas em Itaúna
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e a Polícia Penal de Minas Gerais (PPMG) identificaram, por meio de uma ação rápida, os suspeitos de envolvimento no incêndio criminoso que resultou na destruição de quatro viaturas do sistema prisional na cidade de Itaúna, localizada na região Centro-Oeste do estado. Um homem, de 21 anos, foi preso preventivamente na segunda-feira, (18/12). Durante a ação foram apreendidos celulares e o veículo utilizado no crime. O crime ocorreu na madrugada do dia 15 de dezembro, em frente ao Presídio de Itaúna. Na ocasião, dois indivíduos lançaram gasolina nos veículos e, em seguida, provocaram incêndio, resultando na destruição de quatro automóveis oficiais do Estado. O início das investigações ocorreu imediatamente após os acontecimentos. As investigações conduzidas pela PCMG, com apoio da PPMG, em Itaúna, apontaram que a motivação da organização criminosa decorre do descontentamento em relação às operações frequentes de revistas nas celas do presídio da cidade. Até o momento, foram ouvidas nove pessoas suspeitas, entre executores e mandantes. Conforme apurado, além do suspeito já detido, outros quatro indivíduos menores de idade estavam envolvidos na ação, todos devidamente identificados, com as providências legais cabíveis já adotadas. Após os trabalhos investigativos, os mandantes do crime foram identificados. Eles já se encontravam sob custódia e receberam as devidas responsabilizações legais. O inquérito para apurar todas as circunstâncias do crime segue em andamento na delegacia de polícia civil local. Ao final, os investigados poderão ser indiciados por terrorismo, incêndio, dano qualificado, corrupção de menores e organização criminosa, cujas penas podem chegar a 60 anos de prisão.