Empregador firma TAC que prevê medidas para impedir novos acidentes em fazenda de cultivo de café
Um trabalhador morreu após realizar manutenção em máquina ligada e sem proteção.

Um empregador que atua com cultivo de café, na região sul de Minas Gerais, assinou um termo de ajuste de conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho (MPT). Tal fato ocorreu após o MPT apurar denúncia que relatou um acidente de trabalho fatal ocorrido em uma fazenda, além de irregularidades no meio ambiente laboral.
Dessa forma, a fim de aumentar o nível de proteção dos trabalhadores e evitar novos acidentes, o empregador se comprometeu a adotar algumas medidas protetivas. Dentre elas, a de instalar sistemas de segurança nas zonas de perigo de todas as máquinas, equipamentos e implementos, bem como observar as especificações técnicas dos respectivos fabricantes, sobretudo em relação aos limites operacionais. As instruções e manuais devem estar disponíveis e íveis aos operadores a todo momento.
Em relação aos ajustes e manutenções, devem ser realizados por pessoas qualificadas, de forma segura e quando as máquinas e equipamentos estiverem parados. Proporcionar capacitação aos operadores, para o manuseio seguro, também está entre os compromissos ajustados.
O TAC prevê ainda multas de até R$ 6 mil por cada possível descumprimento das obrigações assumidas. Já a reparação pelo dano individual compete aos familiares da vítima buscar, istrativa ou judicialmente, junto ao empregador, uma vez que o MPT atua em relação aos direitos da classe trabalhadora de maneira coletiva.
O acidente
De acordo com informações apuradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o acidente fatal ocorreu quando o trabalhador apertava um parafuso da correia transportadora de grãos de café em um equipamento. Contudo, este se encontrava em funcionamento e sem qualquer tipo de proteção nos movimentos perigosos, ocasionando a asfixia da vítima, quando parte da camisa se entrelaçou em um eixo em movimento, pressionando o pescoço do empregado.
Fonte: MPT
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