Minas Gerais

MPMG realiza ação para desarticular grupos criminosos responsáveis por corrupção e tráfico em presídios

Será concedida entrevista coletiva hoje, 11 de junho, às 10h, na avenida Rio Branco, 2.390, sala 1.306, Centro, Juiz de Fora

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã de hoje, 11 de junho, a operação Tabernus, que tem como objetivo desarticular grupos criminosos responsáveis por corrupção e tráfico de drogas dentro das unidades prisionais. A ação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Juiz de Fora de forma articulada com as Polícias Penal, Civil, Militar e Rodoviária Federal.

Estão sendo cumpridos 27 mandados de prisão, 36 mandados de busca e apreensão, mandados de sequestro de veículos e mandados de indisponibilidade financeira no importe de R$ 13.362.960,80. Os mandados estão sendo cumpridos em oito cidades, nos estados de Minas Gerais (Juiz de Fora, Cataguases e Goianá) e do Rio de Janeiro (capital, São Gonçalo, Angra dos Reis, Mangaratiba e Três Rios).  

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As atividades criminosas investigadas consistem em corrupção ativa e iva, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro envolvendo crimes praticados dentro das unidades prisionais por agentes de segurança pública, servidores istrativos das unidades prisionais, traficantes de drogas, presos e pessoas com vínculos familiares e sociais com esses grupos. A articulação desse grupo criminoso permite a entrada de drogas, equipamentos de comunicação e objetos ilícitos para dentro de unidades prisionais, onde são comercializados de maneira ilícita por valores muito superiores aos negociados extramuros.  

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Além de aproximadamente 300 policiais das forças de segurança pública, a operação conta o apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), de agentes e servidores do Gaeco-RJ, da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MPRJ, agentes e servidores dos Gaecos de Juiz de Fora e Visconde do Rio Branco e promotores de Justiça.  

Tabernus, em latim, significa bota, maneira como os policiais penais são denominados na massa carcerária.   

Fonte: MPMG

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