Adolescente grava estupro e pai é preso em Belo Horizonte

Na manhã desta quinta-feira (26/12), a Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa para fornecer informações sobre o caso de estupro praticado pelo pai contra a filha de 13 anos, em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Civil, a menina filmou as agressões sexuais. O crime aconteceu no dia 16 de dezembro, mas o homem só foi preso na última segunda-feira (23). Segundo Rodolfo Rabelo, um dos delegados responsáveis pelo caso, a vítima foi acompanhada pela mãe para receber atendimento médico no Hospital Odilon Behrens. De lá, elas foram encaminhadas para a delegacia.
Os abusos
De acordo com a mãe da adolescente, a filha relatou que, o pai vinha pedindo favores sexuais em troca de alguns presentes, no entanto ela negava. Os pais são separados e a menina ava os finais de semana com o agressor. Segundo a delegada, o pai consumou o ato sexual no último fim de semana anterior à denúncia. A vítima estava com o celular nas mãos e conseguiu filmar a agressão. A mãe notou um comportamento estranho na filha quando retornou para a casa “Ela pediu para ir embora mais cedo, então a genitora já achou estranho porque ela foi embora antes do horário de ser entregue. Ela mostrou então tanto para a mãe quanto para avó o vídeo do pai praticando a conjunção carnal contra ela”, detalhou a delegada. De acordo com a chefe de polícia, pelas imagens é perceptível a relutância da garota. Até o momento não é possível saber se o pedido da gravação foi feito pelo pai, o que configura outro crime.
Prisão
O agressor foi preso na rua. “Mesmo nesse calor que está tendo, ele estava de moletom de capuz para não ser reconhecido. Ele estava dentro de um Uber e nossos policiais conseguiram reconhecer. Os policiais precisaram interceptar esse Uber e realizar a prisão do indivíduo”, contou a delegada.
Histórico de abusos
De acordo com a delegada, através das investigações foi possível descobrir que o homem já cometeu outro crime sexual. “ Ele já foi investigado no ano de 2011 por outro estupro contra a enteada, que na época tinha 15 anos”, informou Letícia.
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