Polícia

Operação Destino: PCMG desmonta esquema criminoso

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou na última segunda-feira (8/7), em Montes Claros, região Norte do estado, a operação Destino, de repressão aos crimes de receptação e associação criminosa. Durante a ação, três suspeitos, de 29, 31, e 34 anos de idade, foram presos preventivamente, e um carro, apreendido.

A investigação iniciou em outubro de 2023, quando a equipe da 4ª Delegacia de Polícia Civil apreendeu dois veículos clonados com um suspeito. Com a apuração avançada, os policiais descobriram um esquema criminoso em que eram utilizados veículos de origem ilícita – furtados e roubados – de outras cidades e estados, para avalizar empréstimos contraídos, que jamais eram pagos.

Com utilização de técnicas de investigação e inteligência policial, foram identificados três suspeitos de integrar a associação criminosa investigada, os quais formavam um grupo criminoso estruturado e ordenado com divisão de tarefas.

O delegado Diego Flávio Carvalho, responsável pela investigação, explica que um dos integrantes tinha como função o transporte dos veículos adulterados. O outro investigado, que trabalha como despachante, tinha como tarefa intermediar a negociação com os agiotas garantindo a credibilidade no negócio, em razão da profissão exercida. Já o terceiro integrante, negociava os valores que eram emprestados pelos agiotas.

O delegado ressalta que após a identificação dos integrantes da associação criminosa, foram realizados novos levantamentos que revelaram outros cinco veículos clonados que também teriam sido dados como garantias de empréstimos. Todos os carros foram apreendidos. “Ao todo, durante as fases de investigação, os policiais apreenderam dez carros clonados, que em sua maioria foram roubados/furtados no estado do Rio de Janeiro. Os demais, foram subtraídos em São Paulo, Belo Horizonte, Contagem e Bahia. Durante a operação, outro carro foi encontrado com um dos suspeitos, totalizando 11 veículos apreendidos pela PCMG”, explicou Carvalho.

No procedimento investigatório, 15 depoimentos foram colhidos, elementos técnicos foram coletados, permitindo à PCMG reunir elementos de comprovação da materialidade e autoria dos crimes, resultando na representação pela prisão preventiva dos três investigados, que estão à disposição da Justiça. “O inquérito policial foi finalizado e o trio indiciado por associação criminosa, receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo e estelionato”, concluiu o delegado.

Fonte: PCMG

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