Polícia

PCMG identifica suspeito de matar policial penal em Belo Horizonte

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou um homem, de 34 anos, suspeito de envolvimento no homicídio de um policial penal, de 39.

O crime ocorreu na última terça-feira (29/3), no bairro Jardim Filadélfia, em Belo Horizonte. O investigado foi encontrado morto, na manhã de hoje (31/3), em Nova Lima, Região Metropolitana da capital.

A chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada-geral Letícia Gamboge, revela que a investigação sobre a morte do policial penal estava avançada. “A partir dos primeiros levantamentos e de entrevista com pessoas no local e testemunhas presenciais do fato que depam em cartório, tivemos o apontamento de quem teria sido o executor”, pontua.

Letícia Gamboge acrescenta que “a equipe – coordenada pelos delegados Frederico Abelha e Lucas e pelo inspetor Caetano -, buscou os elementos que sustentam não apenas a identificação do autor, mas elementos de provas suficientes para que pudéssemos representar pela prisão temporária. O DHPP iniciou os trabalhos desde o primeiro momento com o objetivo de findar com a prisão do executor do policial penal”, ressalta.

Ainda segundo a delegada, nesta quinta-feira, a Polícia Civil constatou que o corpo de um homem de 34 anos, encontrado em Nova Lima, era do executor. “Pela manhã, tivemos o acionamento do DHPP, uma vez que o serviço de remoção de corpos da Região Metropolitana é feito pelo Departamento, dando conta de um indivíduo que figurava como suspeito de matar o policial penal”, conta.

Morte do policial penal

O delegado Lucas Daniel Alves Nunes, da Delegacia de Homicídios Noroeste, informa que a equipe policial foi acionada para comparecer ao local do crime no início da tarde. “Nós conseguimos identificar uma testemunha presencial que teria visto o autor transtornado confessando o delito. Apuramos que o agente penitenciário estava com a sua moto, estacionou e o rapaz chegou para conversar com ele munido de um canivete ou uma faca – um instrumento perfurocortante. Ele foi atingido duas vezes na região do tronco e uma vez perto do pescoço”, descreve.

Segundo Lucas Daniel, no local foi possível identificar uma testemunha que prestou depoimento e ajudou na identificação do executor do crime. “Essa testemunha presenciou tanto o executor quanto a vítima conversando por volta das 10 horas da manhã. Os dois eram pessoas que cresceram na região e tinham um vínculo ativo entre elas. E por volta de 12h40, eles tiveram esse desentendimento que terminou com as facadas”, conta.

O delegado ainda acrescenta que a PCMG já tinha feito o pedido de prisão do suspeito. “Esse pedido seria despachado hoje na parte da tarde no fórum. Só que, antes desse despacho, recebemos a informação de que um homem teria sido executado com 17 disparos de arma de fogo em Nova Lima. Fomos ao IML e identificamos que ele seria o executor do crime que estava sendo procurado”.

Lucas Daniel finaliza explicando que “a investigação não está fechada, vamos ver se existem outros participantes, procurando testemunhas que possam falar mais um pouco sobre isso, para que possamos chegar a outros envolvidos”.

Prisão por porte de arma e corrupção

O chefe da Divisão Especializada em Investigação de Crimes Contra a Vida, delegado Frederico Abelha, destaca que, a princípio, o suspeito de 38 anos, autuado em flagrante no dia do crime, não teria envolvimento com a morte do policial penal. “Ao ser interceptado pela Polícia Militar, o suspeito tentou oferecer vantagem ilícita para os policiais militares, assim como uma arma de fogo, que foi apreendida. Ele foi autuado em flagrante no DHPP por porte ilegal de arma de fogo e por corrupção ativa. Ainda estamos levantando a possibilidade da ligação desse indivíduo com o crime, mas a princípio não temos nada que o ligue com o crime”, concluiu.

A investigação sobre a morte do suspeito de matar o policial penal ficará a cargo da Delegacia de Homicídios em Nova Lima.

Fonte: Polícia Civil de Minas Gerais.

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