Assassino do policial militar Sargento Dias diz ser ‘visitado’ pelo policial morto: ‘vai levar minha alma’

A perícia da Polícia Civil concluiu que Welbert de Souza Fagundes, acusado de matar o sargento Roger Dias em Belo Horizonte, em janeiro de 2024, não sofre de insanidade mental. Durante seu depoimento a psiquiatras da Polícia Civil, o suspeito alegou ter recebido “visitas” do policial assassinado, afirmando que sente a presença de Roger Dias durante a noite, e que o sargento tenta enforcá-lo como forma de vingança. “Agora, o sargento que morreu vem de noite me visitar. Eu acordo sentindo que estou enforcado. Ele fala que não vai me perdoar se eu não pedir desculpa para a família dele”, contou Welbert, explicando que essas visões são acompanhadas de sensações físicas, como o sentimento de estar sendo estrangulado. No relato, o suspeito também mencionou ouvir vozes e ver o sargento de forma clara, e afirmou que foi pressionado por ele a se desculpar, sob ameaça de que sua alma seria levada. No entanto, a perícia descartou a possibilidade de insanidade mental, destacando incoerências no discurso de Welbert, especialmente quando confrontado com um segundo exame pericial. Os legistas concluíram que o suspeito tentava manipular o processo de insanidade para se eximir de sua responsabilidade criminal. Em relação ao crime que culminou na morte do sargento, Welbert alegou não saber que os policiais estavam em serviço durante a fuga, e disse que ouviu a voz de Ogum, uma entidade, que lhe disse para reagir à abordagem. O militar estava fardado e em serviço no momento da abordagem. A perícia oficial apontou que o discurso do suspeito é inconsistente, sugerindo que ele busca se isentar de sua responsabilidade legal. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
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