Cleitinho e Gusttavo Lima intensificam conversas e têm reunião em meio a articulações para 2026

Eleito com quatro milhões de votos para o Senado Federal e cotado para concorrer ao governo de Minas Gerais, Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) recebeu ligações do sertanejo Gusttavo Lima em meio às negociações para arquitetar o cenário da direita na próxima eleição. Eles têm reunião marcada para acontecer ainda nesta semana – o local ainda será definido: em Belo Horizonte, onde Gusttavo Lima cumpre agenda de compromissos, ou em Goiás, onde mora. Recentemente, ele expressou o desejo de concorrer à Presidência da República e é cortejado pelo aliado Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), que também pretende disputar o cargo, e por Leonardo Avalanche, presidente do PRTB – que lançou Pablo Marçal à corrida pela Prefeitura de São Paulo no último pleito e cogita recorrer a ele para concorrer à cadeira no Palácio do Planalto. Nos últimos três dias, Cleitinho recebeu ligações de Gusttavo Lima e de Leonardo Avalanche. O dirigente do PRTB também mantém diálogo com a direção estadual do Republicanos à procura de um alinhamento que resulte na candidatura de Cleitinho ao governo de Minas ou na formatação de uma chapa para concorrer à presidência da República. Nada foi definido até agora, segundo justificou Cleitinho. Ele defende que um diálogo seja construído, mas afirmou que priorizará as urgências do Senado Federal e a articulação de suas propostas no Congresso Nacional durante o ano legislativo. O senador declarou que discutirá os temas eleitorais em 2026. Uma eventual troca de partido não é descartada. Cleitinho é um nome especulado e cortejado por siglas da direita há cerca de três anos quando se elegeu senador por Minas. O Novo, que pretende lançar Mateus Simões à sucessão de Romeu Zema, é uma delas. O PL de Valdemar Costa Neto e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é outro partido que já demonstrou interesse no político mineiro. O senador tem bom trânsito no próprio partido, o Republicanos, e agora também é desejado pelo PRTB.
Fonte – O Tempo