Vereadora Kell Silva critica proposta de federalização da UEMG e chama governador Zema de omisso com a educação

Em discurso firme e emocionado na tribuna da Câmara Municipal nesta quinta-feira (15), a vereadora Kell Silva (PV) fez duras críticas à proposta de federalização da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), iniciativa anunciada pelo governo de Romeu Zema sem diálogo com a comunidade acadêmica. Para Kell, trata-se de um “descaso com Divinópolis e com todos os estudantes da região Centro-Oeste”. Defensora ferrenha da educação pública e da UEMG, a vereadora participou da reunião realizada no bloco istrativo da universidade na última quarta-feira (14), com presença de professores, técnicos e estudantes. No encontro, a comunidade acadêmica demonstrou indignação diante da falta de transparência e diálogo por parte do Governo de Minas. “Essa proposta é uma afronta à autonomia universitária e à história de uma instituição que forma dezenas de estudantes todos os anos. O governador Zema demonstra mais uma vez que odeia estudantes, odeia professores e quer ceifar tudo que envolve a educação pública em Minas”, afirmou a vereadora em seu discurso na tribuna. A vereadora destacou que a ausência de diálogo com a comunidade acadêmica é inaceitável e reforça a política de desmonte da educação pública promovida pelo Governo do Estado. “A UEMG precisa ser fortalecida com mais investimento e estrutura, não rifada em um projeto que nem mesmo os professores e gestores conhecem. É uma covardia”, declarou.

Em tom crítico, Kell também ironizou as prioridades do governador Romeu Zema. “Temos um governador que não sabe quem é Adélia Prado, come banana com casca e está preocupado com tudo, menos com a educação. Enquanto isso, nossa UEMG sofre com abandono, falta de investimento e de pessoal”, declarou. Kell Silva reforçou seu compromisso com a luta em defesa da universidade e afirmou que seguirá acompanhando os desdobramentos do caso, articulando com a sociedade e com mandatos parceiros para impedir que a UEMG seja entregue ao descaso. “A UEMG é patrimônio de Divinópolis, de Minas Gerais e do povo mineiro. Vamos resistir!”, concluiu.