Segundo pesquisa preço de cesta básica em Divinópolis tem redução pelo segundo mês consecutivo
Em agosto de 2024, o custo médio da cesta básica de alimentos em Divinópolis foi de R$556,94 (quinhentos e cinquenta e seis reais e noventa e quatro centavos), representando uma queda de 4,76% em relação a julho, quando o custo foi de R$584,77 (quinhentos e oitenta e quatro reais e setenta e sete centavos). Foi o que apontou a pesquisa realizada pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômico-sociais (NEPES), da Faculdade Una Divinópolis, integrante do Ecossistema Ânima. Em agosto, a pesquisa captou elevação no preço do quilo do café em pó (10,41%). A oferta restrita de grão no Vietnã, o aumento do preço internacional, a desvalorização do real em relação ao dólar e as oscilações no volume da colheita devido às mudanças climáticas são alguns dos fatores que podem explicar a alta de preços no varejo. “Por outro lado, houve redução no preço do quilo da batata (-29,11%), em função do avanço da colheita que aumentou a oferta e provocou retração dos preços no varejo. Outra baixa expressiva, foi no preço do quilo de tomate (-27,72%), que teve uma maior oferta, devido ao clima quente no período (Dieese, 2024)” explicou o coordenador do NEPES, professor Wagner Almeida.
Sobre a pesquisa
A pesquisa constante desta edição foi realizada entre os dias 26 e 30 de agosto/2024 com o levantamento de preços em 07 supermercados do município de Divinópolis, os quais possuem em sua estrutura açougue, padaria e hortifrúti. Esta cesta, chamada Cesta Básica de Alimentos, composta por 13 produtos alimentícios, seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta, durante um mês, contendo quantidades balanceadas de todos os nutrientes necessários a manutenção da saúde. Em agosto de 2024, o trabalhador que recebe salário mínimo comprometeu em média 42,6% do seu rendimento líquido, isto é, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, para adquirir os produtos da cesta básica. Esse percentual representa uma melhoria em relação ao mês anterior, onde 44,8% da renda foi utilizada.
