Planos de Saúde devem oferecer dois novos medicamentos

Dra. Raquel Helena
A partir do dia 17 de março de 2025, operadoras de planos de saúde estão obrigadas a fornecer dois novos medicamentos de alto custo para tratamentos específicos de doenças graves. A decisão, regulamentada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), visa ampliar o o de pacientes a terapias inovadoras que combatem a Doença de Fabry e a Leucemia Mielocítica Crônica (LMC). A medida faz parte da atualização periódica do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que define quais tratamentos devem ser cobertos pelos planos de saúde.
O primeiro medicamento incluído é a Beta-agalsidase, indicada para tratar a Doença de Fabry clássica. Essa condição genética rara se deve à deficiência da enzima alfa-galactosidase A, o que causa acúmulo de substâncias gordurosas no organismo, afetando órgãos como rins, coração e sistema nervoso. Pacientes a partir dos sete anos de idade terão direito ao tratamento, que pode aliviar sintomas como dor nas extremidades, manchas cutâneas, problemas cardíacos e renais.
Já o segundo medicamento, Ponatinibe, é destinado a pacientes com LMC, um tipo de câncer que compromete a produção de células sanguíneas saudáveis na medula óssea. O fármaco é recomendado para casos em que os tratamentos convencionais não apresentam eficácia, sendo essencial para frear a progressão da doença e proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes.
Especialistas em saúde consideram a medida um avanço no o a tratamentos inovadores, especialmente para doenças raras e condições oncológicas. A ampliação da cobertura pode representar alívio financeiro para famílias que antes precisavam custear esses medicamentos de forma particular.
A decisão reforça a importância do aprimoramento contínuo da regulação da saúde suplementar no Brasil, garantindo que os avanços da medicina sejam íveis a um número maior de pacientes, sem comprometer a viabilidade econômica do sistema de saúde.
Fonte: Sou Enfermagem.