Suspeito de atropelar a esposa é preso pela PCMG em Contagem

O caminhoneiro de 39 anos, suspeito de atropelar e matar a companheira, também de 39, foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), na tarde dessa segunda-feira (6/3), em uma casa no bairro Nacional, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O crime ocorreu no dia 2 deste mês, no Anel Rodoviário, altura do bairro Olhos d’Água, na capital, e foi presenciado pela filha do casal, uma menina de 6 anos.
O mandado de prisão temporária expedido contra o suspeito foi cumprido pela equipe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) após contato da advogada do caminhoneiro informando sobre a intenção dele em se apresentar à polícia.
De acordo com a chefe do DHPP, Letícia Gamboge, a polícia investiga as circunstâncias envolvendo a morte da vítima, visto que o suspeito alega ter sido um acidente. “Indubitavelmente se trata de uma morte violenta; ela foi vítima de um atropelamento. Nosso objetivo com as investigações é exatamente apurar se trata-se de crime doloso, ou seja, se foi intencional, ou de crime culposo, se não havia a intenção em matar a vítima”, explica a delegada.
Independente de haver ou não a intenção em matar, imediatamente após os fatos, policiais iniciaram as buscas pelo suspeito e, no dia 3, foi representada pela prisão temporária dele. “De toda forma, como resta evidenciado pelas imagens coletadas em câmeras de segurança no entorno do local, ele não prestou socorro à vítima”, reforça Gamboge.
Em declarações à PCMG, o investigado negou ter tido intenção de matar a companheira, mas confirmou que após o atropelamento reconheceu tratar-se da esposa. Ele disse ainda que ficou nervoso diante do ocorrido e por isso não teria prestado o devido socorro. Quanto à filha do casal, que estava no local, o caminhoneiro alega que não percebeu a presença da menina.
As investigações prosseguem, com novos depoimentos de testemunhas, exames periciais e levantamentos de campo visando à total elucidação dos fatos. As investigações estão a cargo do Núcleo de Combate ao Feminicídio, unidade vinculada ao DHPP.
Fonte: Polícia Civil
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