Vereador critica falta de transparência e agilidade das obras da Avenida Magalhães Pinto

Durante o seu pronunciamento, nesta quinta-feira, dia 14 de setembro, o Vereador Roger Viegas (Republicanos) cobrou dos responsáveis pela obra na Av. Governador Magalhães Pinto, transparência e agilidade.
“Moradores e comerciantes da região querem informações sobre o cronograma da obra. Não estão criticando a obra, pois sabem que quaisquer obras causam transtorno, mas a cobrança é sobre a falta de transparência” – cobrou o Edil.
Roger relatou que, autoridades estiveram no local, e disseram que a obra seria de quarteirão em quarteirão, o que foi desmentido por um fiscal, pois fica “mais barato”, foi a resposta da indagação de um comerciante a um fiscal da Prefeitura.
“Mas a questão é que abriram uma vala de fora a fora na avenida, mesmo em quarteirão que não está em obra, com isso, levantando poeira e atrapalhando o comércio, principalmente, o comércio alimentício” – relatou Viegas.
Segundo a população, eles têm que respirar poeira o tempo todo, deteriorando mercadorias, como roupas, calçados, entre outros, contaminando alimentos no comércio de gênero alimentício.
Restaurantes, lanchonetes e padarias têm redução na presença dos clientes, pois evitam se alimentar, nesses locais, devido a intoxicação com ar carregado de poeira, e a preocupação, também, é com a aproximação do período chuvoso, o que já é péssimo com a poeira, poderá ficar pior ainda com tantas valas abertas que se transformarão em lamaçais.
“Tem um comerciante local que já parou de servir almoço e ou a manter somente a lanchonete, mas como o almoço era a sua maior receita, não sabe até quando irá manter o empreendimento aberto” – disse Roger.
Além da poeira, vários eios foram quebrados devido a obra, pedestres correndo riscos de acidentes com tombos, risco de fraturas; cadeirantes e outros com necessidades especiais não conseguem transitar nesses eios quebrados e nem atravessar esquinas que estão com buracos.
Há uma lentidão na obra, não começam cedo, e param às 17 horas; não há trabalhos no final de semana; no feriado da Independência, não houve nenhum movimento na obra; os números de operários são super reduzidos para uma obra dessa magnitude e problemas de maquinário parado por falta de combustível.
A COPASA não tem organização e nem logística: são abertos buracos em pontos alternados da avenida, um “abre e fecha” em pontos que já aram antes.
Trânsito caótico: Não se vê agentes da Settrans, a não ser para multar, organizando o trânsito em momento nenhum, trânsito que está estrangulado com o estreitamento da pista, com maior riscos de atropelamentos nas esquinas; na esquina da rua do Ferro, as carretas que ali viram pra ir à Gerdau, ficam “garradas” devido a obra, e as vezes demoram mais de hora para conseguir fazer a manobra.
“O comércio local vive uma sensação de uma “pandemia”, onde se nada for feito para acelerar essa obra, provavelmente, teremos muitos comércios falindo, e acabando com sonhos de muitas famílias de empreendedores. Porque o IPTU e todos os demais impostos, esses sim, têm de andar em dia” – finalizou o Vereador Roger.