Vereador Eduardo Print Junior afirma que Prefeitura de Divinópolis deixou população sem transporte e gerou caos na mobilidade urbana

Na manhã dessa segunda-feira (28), a população de Divinópolis amanheceu surpresa, após descobrir que ficou sem ônibus para seus compromissos diários, como trabalho, escola, consultas médicas, entre outros. Isso porque os motoristas do Consórcio Transoeste resolveram entrar em greve. Houve relatos em diversos grupos de mensagens e nas redes sociais, de revolta das pessoas que perderam o dia de estudo e serviço, chegaram atrasadas ou tiveram que desinteirar dinheiro para pagar carros por aplicativo.
A paralisação foi devido ao resultado do Projeto da Prefeitura, Lei EM 020/2023, que foi votado na Câmara Municipal semana ada, que colocou os trabalhadores da empresa para pagar multas de R$ 200 até R$ 600, uma vez que a emenda do vereador Flávio Marra (Patriotas) – para dividir os valores pela metade, foi rejeitada no Legislativo. Além do parlamentar autor do texto modificativo, defenderam a redução, o vereador Eduardo Print Júnior, Edsom Souza e Rodyson do Zé Milton. No entanto, outros 11 agentes votaram para que o projeto não fosse alterado e o valor das multas se mantivessem altas.
Padrão das multas
Esses valores são definidos pela UPFMD – Unidade Padrão Fiscal do Município de Divinópolis, que atualmente está em R$ 92. Ou seja, se um motorista sair com uma lanterna quebrada ou alguma parte do veículo fora do lugar, como eles fazem em média até 10 viagens, esse valor pode ser multiplicado e o trabalhador nem conseguir pagar.
Segundo confirmações de alguns motoristas, os mesmos vinham sendo obrigados a vales em desconto no salário e muitos deles nem mesmo conseguem cumprir com as obrigações mensais básicas, como alimentação de suas famílias e afins.
A paralisação só se encerrou depois que o sindicato da categoria se reuniu com membros da Prefeitura e vereadores. Ficou acordado entre as partes que o Executivo deverá mandar novo projeto à Câmara em até 10 dias e rever a questão das infrações, para além de outros embróglios reclamados pelos motoristas.
Vale ressaltar que em 2021 e 2022, a TransOeste recebeu da Prefeitura mais de R$ 6 milhões de reais. Em outras palavras, a empresa, mesmo não cumprindo o contrato de prestação de serviço ainda foi beneficiada, enquanto os trabalhadores não tiveram seus direitos atendidos, como até mesmo o plano de saúde, conforme profissionais da empresa relataram.
Fonte: Assessoria vereador Eduardo Print
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